Os dois exames oferecem imagens detalhadas do corpo, mas cada um tem aplicações específicas conforme o diagnóstico necessário

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Equipamento faz uma espécie de fotografia tridimensional do corpo, visto por dentro     Foto: Diego Vara / Agencia RBS

A ampliação do acesso a exames de saúde mais complexos do que os populares ultrassom e raio-X, muitas vezes deixa o paciente um pouco confuso. Alguns dizem que a tomografia computadorizada é como um raio-X mais sofisticado, em 3D, só que com uma dose maior de radiação. Outros arriscam que a ressonância magnética não expõe o paciente ao mesmo risco, porém exige imobilidade por longos períodos. O radiologista do Centro de Diagnósticos Brasil, de São Paulo, esclarece que a diferença entre os dois exames é mais abrangente.

— Tanto a tomografia computadorizada quanto a ressonância magnética são exames que nos oferecem alta resolução de imagem quando se trata da estrutura de um órgão ou mesmo do corpo inteiro. Ambas também fazem uso da tecnologia computacional para gerar as imagens. Entretanto, elas têm mecanismos muito diferentes, assim como suas aplicações — diz Cevasco.

De acordo com o radiologista, a tomografia consiste basicamente num raio-X ultrassensível de uma determinada parte do corpo. Assim que os feixes atravessam o órgão, formam uma imagem, que é recebida e reconstituída no computador. Quanto maior o número de lâminas, melhor a resolução da imagem. Os ossos aparecem em branco, gases e líquidos em preto. Tecidos são vistos numa graduação de cinza, dependendo de sua atenuação aos raios-X, determinadas, entre outras propriedades, por sua densidade. Já o equipamento de ressonância cria um campo magnético que envia ondas de rádio ao corpo e mede a liberação de energia das células com uso do computador. É como uma fotografia tridimensional do corpo, visto por dentro. Apesar de os dois exames oferecerem imagens detalhadas de partes do corpo que costumam estar inacessíveis em exames menos sofisticados, cada um tem suas especificidades. Na opinião do médico, a tomografia é excelente em fornecer imagens anatômicas em poucos segundos de exame, em particular, na análise dos pulmões e ossos, além de ter muitas outras aplicações — como no estudo de estruturas abdominais e na avaliação inicial do sistema nervoso central. Além de estudos neurológicos, a ressonância se mostra superior na investigação de tendões, de músculos e das mamas, além de ter melhor desempenho diagnóstico no estudo de lesões do fígado.

— A interação entre médicos clínicos e radiologistas é fundamental para definir o método diagnóstico mais acertado, sendo que, em alguns casos, um exame é complementar ao outro — afirma o médico.

Por: Zero Hora.

Publicado em: 02/06/2016.

Fonte:http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia/2011/12/entenda-a-diferenca-entre-tomografia-computadorizada-e-ressonancia-magnetica-3597315.html

 

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