Descubra a importância de realizar ultrassons para detectar problemas

O exame de ultrassom é o exame mais conhecido utilizado durante a gestação, e muito importante para o acompanhamento do avanço da gravidez. É um exame não invasivo, ou seja, realizado do lado de fora do corpo, que emite ondas de som para criar imagens do bebê, do útero, da placenta, entre outros órgãos, e costuma ser o mais ansiosamente aguardado por pais e mães que almejam dar uma primeira olhadinha no rostinho do bebê,descobrir seu sexo, mostrar pra família. Existe também o ultrassom transvaginal, utilizado até a 11ª semana de gravidez. Nenhum destes utiliza radiação, portanto não existe indício de que sua realização seja prejudicial ao feto. Ultrassonografia com Doppler, que mede a oxigenação do feto e da placenta. A medição é verificada através das cores na tela.

Quando e por que motivos o ultrassom é realizado?

No primeiro trimestre, para descartar as possibilidades de aborto espontâneo, gravidez ectópica (gestação que ocorre fora do útero), gravidez molar (que possui a contagem errada de cromossomos no embrião), para determinar a idade gestacional e para saber se há mais de um feto. No segundo trimestre, para medir a Translucência Nucal, realização de ultrassom morfológico, verificar a posição da placenta (que costuma mudar, mas caso ela permaneça bloqueando a abertura do colo do útero, o parto será obrigatoriamente uma cesárea) e para ecocardiografia fetal (exame do coração do bebê), caso solicitado. No terceiro trimestre, para verificar ocasionais sangramentos, que podem ser oriundos de problemas na placenta, acompanhar o crescimento do bebê, determinar a posição do bebê e da placenta e verificar a quantidade de líquido amniótico, que quando é excessiva pode acelerar o parto.

Ultrassonografia 3D, que permite ver com maior nitidez do rostinho do bebê.

Ultrassonografia 3D, que permite ver com maior nitidez do rostinho do bebê.

Que problemas podem ser identificados através do ultrassom?

Há alguns problemas que podem ser identificados através do ultrassom. Apesar disso, esses problemas são raros e existe mais de um tipo de ultrassonografia para detectar problemas além dos citados acima:

Obstétrico: é o mais comum e costuma ser repetido inúmeras vezes para determinar com mais exatidão o tempo de gravidez e verificar o desenvolvimento do bebê e a quantidade de líquido amniótico. É realizado durante toda a gestação.

Doppler: mede a oxigenação do feto e da placenta e verifica as artérias uterinas. Se houver alteração, há alerta de risco de hipertensão gestacional ou pré-eclâmpsia. É realizado a partir da 32ª semana.

Compareça ás consultas com o obstetra para certificar-se de que seu bebê está bem.

Compareça às consultas com o obstetra para certificar-se de que seu bebê está bem.

Morfológico: avalia mais detalhadamente a anatomia do feto. Possui uma chance maior de detectar a ocorrência da maioria das malformações. Algumas delas são: Lábio Leporino (fissura no palato, ou céu da boca) Mielomeningocele (defeito na coluna do bebê), Anencefalia (ausência de parte do cérebro), Hidrocefalia (excesso de água no cérebro), Onfalocele (defeito de fechamento da parede abdominal), má formação dos membros, dos rins, cardíacas, Hérnia Diafragmática (defeito do músculo que separa o abdome do tórax) e as chances de doenças genéticas. Realizado de 11 a 14 semanas e de 20 a 24 semanas.

3D e 4D: o 3D dá noção de profundidade e dá uma imagem mais nítida. O 4D faz o mesmo, mas em tempo real. Não costuma ser coberto por convênios, pois ele não minimiza nenhum risco.

A realização do pré-natal é essencial para o acompanhamento da saúde do feto e da mãe e ajuda a identificar precocemente quaisquer doenças e a tratá-las mais eficientemente, portanto, não deixe de comparecer a todas as consultas com seu obstetra.

Por: Canal Gravidez

Publicado em: 22/07/2016

Fonte: http://www.canalgravidez.com.br/que-doencas-podem-ser-identificadas-durante-o-ultrassom/

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